Dia Internacional da Mulher


O pioneirismo feminino nos esportes

"Lugar de mulher é onde ela quiser". 

Não é atoa que temos tantas mulheres em diversas modalidades esportivas atualmente. Após anos de lutas e conquistas para conseguir espaço em uma sociedade de mentalidade patriarcal, a presença do gênero feminino aumentou no cenário esportivo, ainda que o preconceito não tenha diminuído. Disparidades nos salários e assédios são alguns exemplos recorrentes no mundo dos esportes e no mundo comercial. Mas hoje, no seu dia internacional, nós do GOLvernantes preparamos uma matéria que mostra as pioneiras do mundo esportivo. Aquelas que lutaram no passado para que hoje as mulheres possam ter maior representatividade e continuar conquistando espaço por onde elas bem entenderem, pois afinal, "lugar de mulher é onde ela quiser" 

Confira a seguir:  

Charlotte Cooper (1870-1996)



"Chattie", como era conhecida a tenista que se tornou a primeira mulher a subir no lugar mais alto do pódio olímpico, em 1900, na edição do Jogos Olímpicos que marcou a estria das mulheres na competição, em Paris, também venceu o Torneio de Wimbledon por cinco vezes e se mantém no posto de mulher mais velha a vencer essa competição. 





 Maria Lenk (1915-2007)



Maria Lenk guarda o posto de primeira mulher sul-americana a competir nos Jogos Olímpicos, em 1932, na cidade de Los Angeles. Lenk além de ter quebrado, dois recordes mundiais individuais, nas Olimpíadas de Tóquio, nos 200m e 400m peito, também mantém o cargo de ser a única brasileira que entrou no Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, Flórida. Para completar suas proezas, no ano 2000, Lenk obteve cinco medalhas de ouro na categoria máster, aos 85 anos, no Campeonato Mundial de Natação, na Alemanha. Maria Lenk nadava cerca de 1500 metros por dia, até os últimos dias de sua vida.






 Maria Esther Bueno



          Nascida em 1939, a tenista Maria Esther Bueno é, nada mais nada menos, que única brasileira que alcançou a primeira posição do ranking mundial. Esse feito não é mera coincidência. A brasileira possui em seu histórico dezenove torneios do Grand Slam, tendo sido considerada a maior tenista do mundo em 1964 e a maior tenista brasileira da história.










Asaléa de Campos

“A primeira mulher árbitra de futebol profissional do mundo”. Este é título dado a Léa Campos, a mineira nascida em 1945, que enfrentou os mandantes do futebol brasileiro da época, como João Havelange, que tinha declarado que nenhuma mulher se tornaria arbitra de futebol. Léa, que é formada em Educação Física e Jornalismo, representou o Brasil no Mundial de Futebol Feminino, no México.






 Maria Teresa de Filippis (1926-2016)

Maria Teresa de Fillippis, foi a primeira mulher a pilotar um carro de Fórmula 1. Depois de uma aposta com seus irmãos, que não acreditavam na sua capacidade de pilotar e ser melhor que os demais participantes do gênero masculino, Teresa deu seus primeiros passos na corrida. Ficou em segundo lugar no campeonato italiano e foi contratada pela Maserati, onde disputou o GP de Mônaco, em 1958, oito anos após o surgimento da competição. Maria Teresa de Fillipis abandonou o automobilismo após se casar. 









Lusia Harris


A norte americana, Luisa Harris foi a primeira e única mulher a ser escolhida no draft da NBA, a liga profissional masculina de basquete dos Estados Unidos. Harris conquistou três títulos consecutivos da Association for Intercollegiate Athletics for Women, a antiga National Collegiate Athletic Association (NCAA). No primeiro torneio olímpico de basquetebol feminino, em 1976, representando os Estados Unidos, Harris conquistou a medalha de prata e tem hoje seu nome introduzido no Naismith Memorial Basketball Hall of Fame e Women's Basketball Hall of Fame. 





    


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